Ação, EUA, 2010, 124 min. Direção: Jon Favreau. Com Robert Downey Jr., Don Cheadle e Samuel L. Jackson.
Tony reluta em divulgar os segredos por trás da armadura do Homem de Ferro, temendo que as informações caiam em mãos erradas.
UCI 3: 14h05, 16h40, 19h15 e 21h50. Alameda 5: 14h, 16h30, 19h e 21h30. Palace 1: 14h, 16h30, 19h e 21h30. Santa Cruz 1: 16h, 18h30 e 21h. Classificação: 12 anos.
ZONA VERDE
Drama, França/EUA/Espanha/Reino Unido, 2010, 117 min. Direção: Paul Greengrass. Com Brendan Gleeson, Antoni Corone e Matt Damon.
O subtenente Roy Miller precisa vasculhar os serviços secreto e de inteligência escondidos em terra estrangeira para encontrar respostas que podem acabar com um regime nocivo ou propagar uma guerra em uma região instável.
UCI 2: 13h50, 16h20, 18h50 e 21h20. Alameda 1: 14h10, 16h40, 19h10 e 21h40. Classificação: 14 anos.
Continuação
ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS
Aventura, EUA, 2010, 111 min. Direção: Tim Burton. Com Johnny Depp, Mia Wasikowska e Anne Hathaway.
Ao seguir um coelho branco, Alice cai em um buraco que a leva para o País das Maravilhas, um lugar povoado por seres mágicos e dominado pela Rainha de Copas.
UCI 4 (dublado): 13h, 15h15, 17h35, 19h55 e 22h15. Alameda 4 (dublado): 14h40, 17h, 19h20 e 21h40. Santa Cruz 2 (dublado): 15h45, 18h15 e 20h45. Classificação: 10 anos.
CHICO XAVIER - O FILME
Drama, Brasil, 2010, 124 min. Direção: Daniel Filho. Com Nelson Xavier, Ângelo Antônio e Tony Ramos.
Uma adaptação para o cinema que descreve a trajetória do médium que viveu 92 anos desta vida terrena desenvolvendo importante atividade mediúnica e filantrópica.
UCI 1: 14h50, 17h30 e 20h10. Alameda 2: 14h, 16h30, 19h e 21h30. Palace 2: 19h e 21h20. Classificação: livre.
AS MELHORES COISAS DO MUNDO
Drama, Brasil, 2010, 107 min. Direção: Laís Bodanzky. Com Denise Fraga, Caio Blat e Francisco Miguez;
Mano tem 15 anos, adora tocar guitarra, beijar na boca, rir com os amigos , andar de bike, curtir na balada. Um acontecimento na família faz com que o jovem Mano perceba que virar adulto nem sempre é tarefa fácil.
Palace 2: 16h30. Classificação: 14 anos.
RITA CADILLAC - A LADY DO POVO
Documentário, Brasil, 2007 e 77 min. Direção: Toni Venturi.
O longa acompanha o dia a dia de Rita Cadillac, ex-chacrete que virou cantora, dançarina e atriz pornô.
Alameda 3: 20h10. Classificação: 18 anos.
UTOPIA E BARBÁRIE
Documentário, Brasil, 2009, 120 min. Direção: Silvio Tendler.
O longa retrata o mundo pós-Segunda Guerra Mundial e suas transformações; as utopias que nele foram criadas e as barbáries que o pontuaram.
Alameda 3: 18h. Classificação: livre.
UMA NOITE FORA DE SÉRIE
Comédia, EUA, 2010, 88min. Direção: Shawn Levy. Com Steve Carell, Mark Wahlberg e Mark Ruffalo.
Em uma noite, Phil e Clara são confundidos com outras pessoas e, com isso, iniciam uma jornada para escapar de dois bandidos.
UCI 5: 15h, 17h, 19h e 21h. Classificação: 12 anos.
VIDAS QUE SE CRUZAM
Drama, EUA/Argentina, 2009, 111 min. Direção: Guillermo Arriaga. Com Charlize Theron, Kim Basinger e Jennifer Lawrence.
Ao começarem suas jornadas em busca de redenção, cinco pessoas descobrirão que suas ações poderão fazer a diferença entre a vida e a morte.
Alameda 3: 15h20 e 21h40. Classificação: 16 anos.
XUXA E O MISTÉRIO DE FEIURINHA
Infantil, Brasil, 2009, 82 min. Direção: Tizuka Yamazaki. Com Xuxa Meneghel, Angélica e Hebe Camargo.
Ao perceberem que Feiurinha sumiu, todas as princesas dos contos de fadas se unem para desvendar o mistério.
Palace 2: 14h30. Classificação: livre.
QUEM FOI JOÃO CARRIÇO?
João Gonçalves Carriço nasceu em Juiz de Fora no ano de 1886, vindo a falecer em 1959. Foi um dos pioneiros do cinema brasileiro.
Inaugurou na cidade de Juiz de Fora, em 1927, o Cine Teatro Popular, dotado de 500 lugares, cujo objetivo era promover diversão a preços populares.
Fundou em 1934 a Carriço Film, passando a produzir cinejornais e documentários, que retratavam a vida social e política da cidade: as visitas do presidente Getúlio Vargas a Juiz de Fora, comícios políticos, festas populares e religiosas, eventos esportivos, além das primeiras experiências de transmissão de televisão em Juiz de Fora.
A Carriço Film encerrou suas atividades em 1959, quando da morte de João Carriço. Seu acervo encontra-se na Cinemateca Brasileira em São Paulo. O Cine Teatro Popular continuou em funcionamento até 1966.
Com o sucesso das salas de cinemas, um grande nome surgiu no cenário regional: João Gonçalves Carriço (1886-1959). Durante os anos 30, 40 e 50, Carriço produziu cinejornais e documentários que cobriam principalmente a vida social e política de Juiz de Fora. Porém, as filmagens não se limitavam a comícios, eram registradas também manifestações populares, como o Carnaval, jogos de futebol, obras públicas, inaugurações de cinemas, atividades do Aero Clube de Juiz de Fora, entre outras.
Tudo começou quando, no final da década de 20, Carriço montou uma sala de exibição para trabalhadores: o Cine Theatro Popular. A intenção era promover uma diversão barata e democrática para as pessoas que gostavam de cinema e que não podiam gastar muito com o entretenimento. Além de exibir os filmes, Carriço queria levar aos espectadores informações sobre a cidade e região. Assim ele começou a editar jornais que o público conferia antes das exibições em seu cinema e acabou entrando para a história do cinema mineiro como o pioneiro na produção de cinejornais.
Segundo a pesquisadora e autora do livro “Cinejornalismo e Populismo - Ciclo da Carriço Film em Juiz de Fora”, Martha Sirimarco, as preocupações de Carriço na época são atuais: “Carriço se preocupava com preço do ingresso, produção e distribuição do filme brasileiro. Ele fez até um documentário dedicado à primeira lei de proteção ao cinema nacional, assinada por Getúlio Vargas.” Martha ainda destaca a qualidade do material que o cineasta produzia: “Qualidade técnica de filmes em 35mm e domínio da linguagem cinematográfica são outros quesitos importantes a serem observados na obra da Carriço Film.”
João Carriço atuou como cartazista, cenógrafo, fotógrafo, exibidor e produtor cinematográfico, além de ter como curiosidade a função de também comandar uma funerária. O cineasta morreu em 1959 e o último cinejornal produzido por sua empresa foi o do seu próprio enterro, com imagens feitas por seu filho, Manuel Carriço. Após a morte do pai, ele ainda continuou comandando o Cine Popular, mas em 1966 o cinema, conhecido como “amigo do povo”, foi fechado.
Para a jornalista Martha Sirimarco, Carriço tem grande importância tanto para o cinema nacional, como para a memória histórica e cinematográfica, como também para Juiz de Fora, como memória eloqüente da cidade. Segundo ela, o cinema para Carriço era instância de entretenimento e também de educação: “Existe uma geração que conheceu o cinema e não apenas o cinema americano, mas o europeu, russo, entre outros, graças às projeções do Cine Popular. Essa base cultural se refletiu nas gerações de Juiz de Fora. Ainda que a cidade tenha esquecido um pouco o legado de Carriço, seus filmes são prova de que Juiz de Fora teve o seu pioneiro cinematográfico. Foram cerca de 500 cinejornais e documentários mas sobraram apenas uns 270″. Atualmente, todo o acervo da Carriço Filme foi catalogado e se encontra na Cinemateca Brasileira, em São Paulo.
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PEQUENA HISTÓRIA DO CINE CENTRAL
O Cine-Theatro Central é um teatro localizado na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais. Sua capacidade é de 1881 espectadores, o que lhe garante o posto de maior teatro de Minas Gerais e um dos maiores do Brasil. O projeto, do arquiteto Raphael Arcuri, é uma das primeiras referências locais à influência do art déco, ao passo que a decoração interna, da autoria de Angelo Biggi, mantém-se fiel à tradição muralista italiana com temas clássicos.
História
O ponto de partida para a construção do Cine-Theatro foi a fundação da "Companhia Central de Diversões" em junho de 1927 pela sociedade formada por Químico Corrêa, Francisco Campos Valadares, Diogo Rocha e Gomes Nogueira. A escolha do local foi entre as ruas São João e Califórnia (hoje Halfeld), onde se situava o teatro Polytheama, demolido para ceder lugar ao Central.
As obras duraram um ano e quatro meses, e a inauguração finalmente ocorreu em 30 de março de 1929.
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